Luces, a secçom cultural da ediçom galega de El País, dedica hoje atençom, com vários artigos, à presença na internet galega da literatura e, nomeadamente, da crítica literária:

Segundo informou O Estado de S. Paulo, umha antologia de relatos de escritores latinoamericanos nascidos a partir de 1960, recentemente publicada pola Gallimard na França, Les Bonnes Nouvelles de l'Amérique Latine, omite o Brasil e dá destaque à literatura cubana, representada por autores como Antonio José Ponte, Ronaldo Méndez e Ena Lucía Portela.


Quanto a outra das literaturas mais potentes da regiom, a argentina, a informaçom destaca que os organizadores do volume, Gustavo Guerrero e Fernando Iwasaki, nom incluírom nengum dos autores previamente selecionados em Os Outros. Narrativa Argentina Contemporânea, coletánea publicada no Brasil pola Iluminuras em 2010 e organizada por Luis Gusmán.

Esse é o nome do blogue aberto onte polo crítico literário Ramón Nicolás, quem vem publicado recensões no suplemento Culturas de La Voz de Galicia, jornal que, à diferença de outros como Faro de Vigo ou Galicia Hoxe, nom disponibiliza na internet o seu caderno cultural, polo que o novo blogue permitirá agora umha melhor divulgaçom e seguimento do seu labor crítico, parte do qual vinha disponibilizando já o blogue da editorial Xerais.

O Prémio de Traduçom da ABL (Academia Brasileira das Letras) deste ano está envolto em polémica.

Poucos dias após a concessom do prémio, em 2 de junho passado, o blogue Não gosto de plágio, da tradutora Denise Bottmann, expressou perplexidade pola escolha da ABL (Pequenas traduções de grandes poetas, de Milton Lins), e iniciou umha série de escritos em que questiona a professionalidade do tradutor, mostrando os erros e desvios contidos em várias das traduções dos poemas coligidos na antologia vencedora do prémio, e inclusive em traduções anteriores do vencedor.

A polémica passou, pouco depois, do citado blogue aos jornais de tiragem nacional (veja-se as informações da Folha de S.Paulo e, mais recente, do suplemento Prosa & Verso do jornal O Globo).

Segundo informaçom da Folha de S. Paulo de 19 de junho, nom disponível na internet, a resposta do tradutor ao ser questionado sobre os erros foi:

"É possível que eu tenha feito algumas variações. Mas não fui eu quem me premiei. Se eu fosse julgar, não me premiaria".


Contodo, segundo informaçom recolhida no Não gosto de plágio, as polémicas traduções premiadas vinham acompanhadas, nas badanas e prólogos, por críticas elogiosas de várias personalidade, entre os quais algum membro da própria ABL.

O que está em causa som, afinal, os critérios que levárom aos jurados dessa categoria dos prémios (Carlos Nejar, Ivan Junqueira e Evanildo Bechara) a conceder o galardom a umha obra que parece carecer de méritos para tal distinçom.

Em meio desta polémica decorre hoje no Rio de Janeiro a entrega dos prémios da ABL, no Palácio Petit Trianon, sede da instituiçom, às 17 h (horário local).

BakkerFoi anunciado, no passado 17 de junho, o vencedor do prestigioso Prémio Literário Internacional IMPAC Dublin  deste ano: a traduçom británica do romance  Boven is het stil (The Twin), do escritor holandês Gerbrand Bakker.


O tradutor da obra, David Colmer, ganha 25.000 euros e o autor os 75.000 euros restantes do montante total do prémio, considerado um dos melhor dotados economicamente do mundo.


O romance de Gerbrand Bakker venceu assi os outros sete finalistas: God’s Own Country (2008), de Ross Raisin, Home (2008), de Marilynne Robinson, In Zodiac Light (2008), de Robert Edric, Netherland (2008), de Joseph O’Neill, Settlement, de Christoph Hein (título original: "Landnahme", 2004), The Believers (2008), de Zoe Heller, The Elegance of the Hedgehog, de Muriel Barbery (título original: "L’Élégance du hérisson", 2006).


Por enquanto existem traduções portuguesas de Netherland. Terra de Sombras (Bertrand) e A Elegância do Ouriço (Presença).


Eis os vencedores de cada ediçom do International IMPAC Dublin Literary Award, referidos segundo as traduções à nossa língua, se existirem:


2010 – Gerbrand Bakker – The Twin
2009 – Michael Thomas – Man Gone Down
2008 – Rawi Hage – Como a Raiva ao Vento (Pt: Civilização, 2008)
2007 – Per Petterson – Cavalos Roubados (Pt: Casa das Letras, 2008)
2006 – Colm Tóibín – O Mestre (Br: Companhia das Letras 2005; Pt: Dom Quixote, 2007; )
2005 – Edward P. Jones – O Mundo Conhecido (Br: José Olympo, 2009)
2004 – Tahar Ben Jelloun – Uma Ofuscante Ausência de Luz (Pt: Asa, 2003)
2003 – Orhan Pamuk – O Meu Nome é Vermelho (Pt: Presença, 2007); Meu Nome é Vermelho (Br.: Companhia das Letras, 2004)
2002 – Michel Houellebecq – Partículas Elementares (Pt: Temas e Debates, 1999; Br: Sulina, 2000)
2001 – Alistair MacLeod – No Great Mischief
2000 – Nicola Barker – À Flor da Pele (Pt: Gradiva, 2000)
1999 – Andrew Miller – A Dor Industriosa (Pt: Teorema, 1999); O Insensível (Br: Record, 1999)
1998 – Herta Müller – A Terra das Ameixas Verdes (Pt: Difel, 1999)
1997 – Javier Marías – Coração Tão Branco (Pt: Relógio D’Água, 1994; Br: Martins Fontes, 1995)
1996 – David Malouf – Lembrando Babilônia (Br: Companhia das Letras, 2000); Recordando a Babilónia (Pt: Assírio & Alvim, 2009)


Coa recente morte de José Saramago, único autor de língua portuguesa distinguido co Prémio Nobel de Literatura, começam a suceder-se as candidaturas para demandar o segundo Nobel de Literatura lusófono.

Num artigo publicado na passada terça-feira, 22 de junho, o Diário de Notícias informava da reorganizaçom dos lóbis português e brasileiro para a designaçom, respectivamente, de António Lobo Antunes e Rubém Fonseca. Segundo o citado jornal, desde o Brasil estaria a procurar-se apoio nos países africanos de língua portugesa e mesmo em Portugal.

No sábado 26 de junho era a Folha de São Paulo a que informava que em 2011 será apresentada a candidatura ao Nobel de Literatura do último vencedor do prémio Camões, Ferreira Gullar. Na mesma informaçom considerava-se decisiva para que professores e escritores brasileiros decidissem apresentar novamente a sua candidatura (já apresentada em 2002 e 2004) a publicaçom na Suécia, nos últimos dous anos, da traduçom do Poema Sujo, dumha antologia poética e dum dossier dedicado a el na revista Karavan, junto coa atribuiçom neste mesmo ano da maior distinçom das letras portuguesas.





Qual é o melhor romance de
José Saramago?


   

   

   

   

   

   

   

   

   

   

   

   

   

   

   




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