Suso de Toro na ribalta

Sete Palabras, a última obra de Suso de Toro, foi distinguida no passado 29 de Maio co "Prémio da Crítica Galicia" na modalidade de criaçom literária, que concede a Fundación Premios da Crítica Galicia.


Segundo informam Vieiros e A Nosa Terra, um júri presidido por Alfredo Conde, e do que também formou parte Luís González Tosar, valorizou

que é unha obra na que se recolle a súa evolución como escritor, respondendo ás esencias galegas sen renunciar á universalidade; polo tratamento de temas fundamentais, como a memoria, o autocoñecemento e a referencia ao pasado como fórmula para entender o presente e proxectar o futuro

Igualmente salientou
a subversión dos xéneros tradicionais e a experimentación formal, cun resultado orixinal que nos sitúa ante un autor de referencia no noso sistema literario

O autor compostelano está sendo protagonista também dumha polémica derivada do anúncio, que el mesmo realizou no seu blogue no passado 22 de Abril, de que deixava de dedicar-se de maneira profissional à literatura para reincorporar-se à docência. Desde entom forneceu diversas explicações. A polémica continuou recentemente ao responder, também desde o seu blogue em duas entradas recentes (A envexa é verde e Boa noticia: "marcha un ofuscado"), algumhas das intervenções realizadas no programa da TVG "Foro Aberto" emitido no passado Dia das Letras, e no qual foi objecto de debate a profissionalizaçom da literatura galega a partir da notícia da retirada de Suso de Toro e da sua experiência profissional, qualificada como "operações de marketing" por parte de vários intervenientes no programa, nomeadamente Xosé Carlos Caneiro, quem mesmo considerou positiva a notícia. 

A verdade é que tanto no debate televisivo como em posteriores valorizações, como a brevemente realizada por Dolores Vilavedra no interessante artigo De autores e editores nom parecem ter a devida atençom alguns dos argumentos empregados por De Toro numha reflexom que incorpora aspectos relativos à exposiçom pública do escritor professional, às transformações da figura do escritor na era da Internet e à minorizaçom ou marginaçom da literatura galega no contexto estatal. Vejam-se os seus artigos Que va a ser del escritor e 'Mutis' explicado.

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